Catástrofe no país mais pobre das Américas. O Haiti já encontrava-se bem abaixo do que consideraríamos uma "situação razoável". Agora, porém, o país encontra-se literalmente destruído. Boa parte da infraestrutura nacional ruiu com o tremor de 7 graus na escala Richter.
É óbvio, que agora o país precisará ainda mais da ajuda internacional. Como não tenho nada mais para comentar, seguem fotos enviadas a mim pelo Prof. Roberto Medeiros.
Atualização: Brasil anuncia maior auxílio financeiro até o momento, no valor de 15 milhões de dólares. É também a maior ajuda financeira já dada pelo Brasil à um país e visivelmente marca um novo período para a postura internacional brasileira, agora contribuindo também financeiramente (outro marco dessa nova postura foi o empréstimo do governo brasileiro ao FMI feito ano passado).
Atualização ii:
O Governo Norte Americano e o FMI anunciaram o auxílio de 100 milhões de dólares cada. Ao todo, os auxílios já alcançam a proporção de 1/3 do orçamento haitiano.
Hoje, o ministro da defesa, Nelson Jobim, esteve no Haiti, e disse que "Pagaremos o que for necessário" ao ser questionado pelos jornalistas a respeito do custo das operações brasileiras. Além dos já citado acima 15 milhões de dólares, o Nelson Jobim afirmou que o Brasil contribuirá com tudo o que for necessário para ajudar o país caribenho.
Sugestão de leitura: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,atuacao-no-haiti-pode-consolidar-papel-de-lideranca-do-brasil,496103,0.htm
RELAÇÕES POLÍTICO-ESTRATÉGICAS DA PARCELA SULAMERICANA PERTENCENTE À ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA SOB A PERSPECTIVA NEORREALISTA de Gustavo de Andrade Rocha é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-No Derivative Works 3.0 Brasil.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Catástrofe no Haiti (atualizado)
Marcadores:
Catástrofe,
Exército,
Haiti,
ONU
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Quem diria....
Palavras do repórter da TV Globo aproximadamente às vinte pra uma da manhã do dia 29 de dezembro de 2009: "Quem poderia imaginar no auge da crise que a Bovespa teria um ano tão bom em 2009".
Para quem não lembra, postei a algum tempo aqui no blog um texto a respeito da Teoria do Descolamento 2.0 da The Economist. Bom, eles previam a recuperação de alguns países, entre eles o nosso Brasil. Quem poderia imaginar? A resposta é simples, aqueles que "olharam para os lados". A teoria da revista americana não era nada absurdo, apenas levou em consideração na análise, aspectos não considerados pela mídia...
Marcadores:
Crise Americana,
Economia,
retomada
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Watershed.com.br
Precisava falar desse site aqui no Blog. O Watershed é um site especializado em Índia e China, sob a perspectiva brasileira, claro. Trata sobre Relações Internacionais, Economia e Cultura...
Espero que visitem e leiam. Estará disponível agora na lista de links recomendados do Blog.
Leia Mais…
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Superávit primário de maio e Teoria do Descolamento 2.0
Ontem, dia 27 de maio, foi divulgado o relatório sobre o resultado do tesouro federal para o mês de abril de 2009. Para minha surpresa, apesar do registro de ter havido uma diminuição na arrecadação de impostos, ainda foi registrado um Superávit Primário de R$10,1 bilhões, bem maior que no mês anterior que foi de R$6,5 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma diminuição.
Voltando agora, para a Teoria do Descolamento 2.0, que afirma que Brasil, China e Índia começariam a se recuperar da crise antes dos EUA, entre outros motivos, por já manterem políticas anti-inflacionárias antes da crise, e agora terem "bala na agulha" para reativar seu crescimento.
Como a própria The Economist afirma, é preciso que o Brasil observe sua Política Fiscal e Monetária para que esse crescimento se torne amplo e sustentável. É necessário que o governo reinvista, ao menos uma parte deste dinheiro como forma de aquecer o mercado interno do país. Já em relação à Política Monetária, o Brasil já está no caminho certo, ainda precisa reduzir mais a Selic, mas já o fez.
Isso, somado ao fato de que a China já se tornou o maior parceiro comercial do Brasil, é o sinal de que o pior da crise já passou para nós. A questão agora, é voltar a crescer num ritmo normal. Alguns argumentam que a economia mundial não voltará a ser a mesma, enquanto o consumo nos EUA não voltar ao normal. Porém há sim, uma solução para este problema. Existem muitas lacunas deixadas pela contração americana e européia. Com a falta de crédito, essas economias não puderam ocupar esses espaços. E é aí, que está a grande oportunidade para economias como a brasileira, chinesa e indiana. Não que espere-se como essa crise, que os EUA deixem de ser Super-Potencia mundial, porém é sim, a oportunidade de diminuir o desnível entre as Economias Desenvolvidas e as grandes Economias em Desenvolvimento e com um baixo endividamento. Infelizmente, esta recuperação prevista, só está limitada a essas características, pois economias com alto grau de endividamento ou que não possuem um Consumo interno relevante, dependem mais da economia norte-americana, que ainda precisa de outros fatores para uma re-aceleração.
Leia Mais…
Assinar:
Postagens (Atom)